Medida Provisória, com direção de Lázaro Ramos, é um dos destaques do CineSesc em Setembro na unidade TeresópolisDivulgação
Em setembro, o CineSesc apresenta uma mostra de filmes brasileiros e africanos que abordam as estéticas e as narrativas de povos cujo denominador comum é a ancestralidade africana. Com o tema “Diálogos afro-atlânticos”, os filmes serão exibidos, ao longo deste mês, no Sesc Teresópolis. A entrada é gratuita.
As obras em cartaz são o longa “Medida Provisória”, dirigido por Lázaro Ramos; o filme “Des-igualdade”, que narra a história de um garoto negro numa escola de elite; o longa “Hienas”, com direção do mestre do cinema senegalês Djibril Diop Mambéty; e “Yaaba”, premiado filme do burquinense Idrissa Ouédraogo, lançado em 1989.
Além de Teresópolis, os filmes estão em cartaz em outras 12 unidades do Sesc RJ, sendo quatro delas na capital (Copacabana, Madureira, Tijuca e Arte Sesc, no Flamengo). As demais são Barra Mansa, Campos, Duque de Caxias, Niterói, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Nova Friburgo, e no Centro Cultural Sesc Quitandinha, em Petrópolis. Veja a programação por unidade e leia as sinopses abaixo.
Com foco em produções de diversos estilos e países que tiveram pouco destaque no circuito comercial brasileiro, o projeto CineSesc tem o objetivo de fomentar o debate acerca dos filmes e propor uma reflexão a partir de seus temas e de suas narrativas. Confira a agenda e as sinopses para todo o estado abaixo ou no site sescrio.org.br.
Programação:
Sesc Teresópolis
Des-igualdade: 14/9, 14h; 28/9, 14h
Hienas: 14/9, 19h30
Medida Provisória: 21/9, 19h30
Yaaba: 28/9, 19h30
Sinopses dos filmes
Medida Provisória
Direção de Lázaro Ramos | Brasil | 2022 | 102 min | Ficção | 14 anos
Em um futuro próximo distópico no Brasil, um governo autoritário ordena a todos os cidadãos da África a voltarem para o continente, criando caos, protestos e um movimento de resistência que inspira a nação.
Direção de Lázaro Ramos | Brasil | 2022 | 102 min | Ficção | 14 anos
Em um futuro próximo distópico no Brasil, um governo autoritário ordena a todos os cidadãos da África a voltarem para o continente, criando caos, protestos e um movimento de resistência que inspira a nação.
Hienas
Direção de Djibril Diop Mambéty | Senegal | 1992 | 110 min | Ficção | 14 anos
Um dos tesouros do cinema africano do mestre senegalês Djibril Diop Mambéty é uma alucinante adaptação cômica da peça “A Visita da Velha Senhora”, do escritor Friedrich Dürrenmatt, que na imaginação de Mambéty segue uma agora rica mulher retornando à sua pobre cidade natal no deserto para propor um acordo à população: sua fortuna, em troca da morte do homem que anos antes a abandonou e a deixou com seu filho. De acordo com o título, “Hienas” é um filme de riso sinistro e uma sátira mordaz de um Senegal contemporâneo cujos sonhos pós-coloniais são confrontados com a erosão pelo materialismo ocidental.
Yaaba
Direção de Idrissa Ouédraogo | Burkina Faso | 1989 | 90 min | Ficção | 14 anos
Em uma pequena aldeia em Burkina Faso, Bila, um menino de dez anos faz amizade com uma idosa chamada Sana, a quem todos chamam de “Bruxa”, e que é ritualmente culpada por qualquer desastre que aconteça na comunidade. Mas o próprio garoto a chama de “Yaaba”, que significa “avó”, um termo carinhoso que Sana nunca tinha ouvido. Quando Nopoko, prima do garoto, fica doente, Bila recorre a Sana para que ela faça um remédio para salvar a menina.
Direção de Idrissa Ouédraogo | Burkina Faso | 1989 | 90 min | Ficção | 14 anos
Em uma pequena aldeia em Burkina Faso, Bila, um menino de dez anos faz amizade com uma idosa chamada Sana, a quem todos chamam de “Bruxa”, e que é ritualmente culpada por qualquer desastre que aconteça na comunidade. Mas o próprio garoto a chama de “Yaaba”, que significa “avó”, um termo carinhoso que Sana nunca tinha ouvido. Quando Nopoko, prima do garoto, fica doente, Bila recorre a Sana para que ela faça um remédio para salvar a menina.
Des-igualdade
Direção de André Corrêa | Brasil | 2022 | 51 min | Ficção | Livre |
Júlio, um menino negro de classe baixa, consegue realizar o seu sonho e vai estudar no colégio Albuquerque, um dos melhores colégios particulares da cidade. Ao ingressar, Júlio logo se depara com a desigualdade social escancarada e começa sentir dificuldades.
Direção de André Corrêa | Brasil | 2022 | 51 min | Ficção | Livre |
Júlio, um menino negro de classe baixa, consegue realizar o seu sonho e vai estudar no colégio Albuquerque, um dos melhores colégios particulares da cidade. Ao ingressar, Júlio logo se depara com a desigualdade social escancarada e começa sentir dificuldades.
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