Os primeiros beneficiados estiveram nesta terça-feira, dia 11, no CER III para medição da próteseFoto: Cris Oliveira - Secom/PMVR
Centro Especializado em Reabilitação de Volta Redonda prepara entrega de novas próteses a 47 pacientes
12 municípios do Médio Paraíba atendidos pelo CER III passarão por medição para confecção dos equipamentos
Volta Redonda - Os 47 pacientes do Centro Especializado em Reabilitação (CER III), que funciona na Secretaria Municipal de Saúde (SMS), no bairro Niterói, em Volta Redonda, estão passando por medição para receberem novas próteses de membro inferior. Os dispositivos são fabricados pela empresa Ottobock – vencedora da licitação – a partir das medidas e necessidades funcionais de cada indivíduo para ajudá-los a terem mais qualidade de vida. Os primeiros beneficiados estiveram nesta terça-feira, dia 11, no CER III para medição da prótese.
Um dos pacientes é o aposentado Rogério William Santos Soares, de 60 anos, morador do bairro Caieiras. Ele, que não utiliza prótese de uma das pernas há mais de 10 anos, aguarda ansioso pelo equipamento. “Eu consigo, praticamente, fazer tudo hoje em dia, mas com a prótese vai melhorar bem”, explica ele, que perdeu parte de uma das pernas em um acidente entre o ônibus que dirigia e um caminhão, em 1994.
O coordenador do CER III, Vladimir Lopes de Souza, acompanhou as primeiras medições e explicou que estão sendo atendidos pacientes da cidade e dos 12 municípios do Médio Paraíba, já que Volta Redonda é referência na região para esse tipo de procedimento. Dentre os beneficiados, avaliados e previamente agendados, a maioria está recebendo a prótese pelo CER III pela primeira vez, enquanto outros terão troca de encaixe ou de prótese.
Vladimir explica ainda que, após a medição, a equipe da empresa retorna para São Paulo para confecção das próteses que serão entregues em cerca de 20 dias úteis. “Quando chegarem a Volta Redonda, nossa equipe que irá montar as próteses e entregar aos pacientes. Além disso, eles recebem o liner, que é a malha emborrachada utilizada para melhorar o encaixe da prótese, ficando entre a perna e o equipamento”.
As primeiras próteses entregues serão de avaliação, provisórias, que ficam com o paciente em torno de seis meses, até se adaptarem. Após esse prazo eles recebem o equipamento definitivo.
“No encaixe provisório é possível moldar até que ele fique perfeito para a utilização pelo usuário. E após receberem a nova prótese, os pacientes continuam seus tratamentos na unidade”, explicou Vladimir.
Atendimentos
O Centro Especializado de Reabilitação, que funciona hoje na sede da Secretaria Municipal de Saúde, atende pacientes com deficiências visual, física e intelectual de Volta Redonda e de outros 12 municípios da região. Eles são atendidos e acompanhados por uma equipe multidisciplinar, que se dedica à avaliação, prescrição, preparação, dispensação, adequação e treinamento para a entrega de órteses, próteses e meios auxiliares de locomoção, além de promover a autonomia do paciente e melhora da qualidade de vida.
“E o atendimento vai melhorar ainda mais quando formos para o novo espaço que está sendo construído na Arena Esportiva, no bairro Voldac, onde nossa oficina ortopédica já está praticamente pronta, com todos os equipamentos comprados e já no local, faltando partes como exaustão e instalação de ar-condicionado”, explicou o coordenador do CER III.
O prefeito Antonio Francisco Neto reforçou o papel de Volta Redonda como referência em saúde pública na região. “Temos uma saúde referência, que recebeu melhorias em estruturas, em tecnologia e que beneficia os moradores de Volta Redonda e da região. Agradeço ao Governo do Estado pela parceria que permitiu que a saúde pública da nossa cidade ficasse a cada dia melhor e vamos continuar trabalhando para fazer dela a melhor do Brasil”.
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