Um homem 'burla' a fiscalização e fuma um cigarrinho na Praça São Pedro, cartão-postal do Vaticano - AFP/FILIPPO MONTEFORTE
Um homem 'burla' a fiscalização e fuma um cigarrinho na Praça São Pedro, cartão-postal do VaticanoAFP/FILIPPO MONTEFORTE
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O Papa Francisco ordenou a proibição da venda de cigarros na Cidade do Vaticano uma importante fonte de rendimentos para os cofres da cidade-Estado porque estes prejudicam a saúde, como informado oficialmente ontem. Como já era proibido fumar no território papal, fumaça, agora, só a expelida pela chaminé da Capela Sistina, na rara cerimônia de anúncio de um novo Santo Padre.

"O motivo é muito simples: a Santa Sé não pode contribuir com uma atividade que afeta claramente a saúde das pessoas", afirmou em comunicado o porta-voz do Vaticano, Greg Burke.

"Apesar da venda de cigarros a funcionários e aposentados a um preço reduzido ser uma boa fonte de rendimentos para a Santa Sé, nenhum lucro é legítimo se custa a vida das pessoas", acrescenta a nota.

A venda será proibida a partir de 2018, e portanto os funcionários do Vaticano, cerca de 6.000 pessoas, não poderão mais comprar cigarros nas lojas internas, que estão isentas de impostos.

O Papa Francisco quando era jovem teve problemas em um pulmão, e por isso não fuma.

O Vaticano promulgou em 2002, antes da Itália, lei que proíbe fumar em locais públicos, embora permitisse a venda de maços de cigarros com desconto em sua loja interna, situada na ex-estação de trens do Vaticano.

Os Estados Pontifícios foram os primeiros a importar a planta de tabaco, e algumas gravuras e pinturas antigas mostram um Papa fumando.

João Paulo I perto de virar santo
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