A eliminação das fezes e o abastecimento de comida no espaço são dois problemas para a NASA e podem ser resolvidos com o biorreator - nasa
A eliminação das fezes e o abastecimento de comida no espaço são dois problemas para a NASA e podem ser resolvidos com o biorreatornasa
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Washington - Em apenas um ano, um astronauta produz cerca de 80 kg de fezes durante uma missão espacial. Uma das principais adversidades da Nasa é como eliminar esses resíduos. Já o abastecimento de comida é o segundo problema mais complicado no espaço, depois do alto nível de radiação. E por que não resolver essas duas questões com uma criação só?

Biólogos e engenheiros da Pensilvânia, nos Estados Unidos, inventaram o primeiro biorreator 'espacial' capaz de transformar as fezes dos astronautas e cosmonautas em uma mistura nutritiva de proteínas e gorduras.

Christopher House, professor de Geociências na Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, explicou que a equipe testou "o conceito da utilização simultânea de biorresíduos de astronautas e sua transformação em uma biomassa comestível". O estudo foi publicado em julho na revista na 'Life Sciences in Space Research'.

"Embora a ideia pareça estranha para as pessoas, não é diferente da comida feita de extrato de fermento e cerveja", afirmou o professor.

A ideia, contudo, tem duas desvantagens. Em primeiro, o processo de transformação é bastante longo; depois, o metano usado no processamento de bactérias pode causar incêndio a bordo ou na Estação Espacial Internacional.

Mas os biólogos e engenheiros liquidaram as falhas, aumentando a velocidade de processamento de resíduos com ajuda de membranas especiais, que hoje em dia são usadas na purificação da água, e de uma bactéria que é capaz de 'comer' o metano.

De acordo com House, a instalação pode processar mais da metade dos biorresíduos de cinco ou seis astronautas no decorrer de um dia. Os astronautas receberão comida mais rápido se comparado ao cultivo de tomates ou batatas em estufas.

"Esta é uma maneira eficiente de obter massas tratadas e recicladas. O que foi inédito no nosso trabalho foi retirar os nutrientes da corrente e, intencionalmente, colocá-los em um reator microbiano para produzir alimentos."

 

Janeiro termina com a 'Superlua Azul Sangrenta'
Nos EUA, ainda terá eclipse
Nos EUA, ainda terá eclipseAFP/JACK GUEZ
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O último dia de janeiro promete sequência memorável de fenômenos astronômicos: uma Superlua, que também é Lua Azul e Lua de Sangue, deve iluminar o céu logo após um eclipse lunar total.
Do Brasil, será possível observar a Superlua, quando o satélite se encontra no ponto de sua trajetória mais próximo da Terra, e pode parecer até 30% maior e 14% mais brilhante. Essa é a segunda Superlua do ano a primeira ocorreu na madrugada de 1º de janeiro.
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A Lua Azul se dá quando duas luas cheias acontecem no mesmo mês. Já a Lua de Sangue é fenômeno mais raro, que é quando acontece um eclipse total da Lua, ou seja, quando a Terra fica exatamente entre o Sol e a Lua, dando ao satélite aparência avermelhada.
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