Mulheres protestam contra o governo Trump pelas ruas de Nova York - afp
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Nova York - Em meio às 'comemorações' de um ano de governo, o presidente norte-americano Donald Trump que tem um dos piores índices de popularidade (39%) e enfrenta a paralisação do seu governo criticou e colocou a culpa pela não aprovação do Orçamento nos democratas. Pela assessoria de imprensa? Não. O 'porta-voz' predileto de Trump continua sendo o Twitter.

"Os democratas estão mais preocupados com os imigrantes ilegais do que com nossos grandes militares, ou com a segurança em nossa perigosa fronteira sul", escreveu no Twitter.

"É o primeiro aniversário da minha presidência, e os democratas queriam me dar este lindo presente", ironizou.

Além da baixa popularidade, Trump enfrentou manifestações contra suas políticas, consideradas machistas pelas participantes da Segunda Marcha das Mulheres. Em cidades como Washington, Nova York e Los Angeles, nos Estados Unidos, e Roma, na Itália, mulheres carregam a faixa do movimento #MeToo, que tem discutido as agressões e assédios sexuais em Hollywood e em diversas outras áreas da sociedade americana.

O Senado tinha até a meia-noite de sexta-feira para aprovar o projeto de extensão do orçamento. Não obteve os 60 votos necessários, apesar das intensas negociações. O texto já havia passado pela Câmara de Representantes na véspera.

A paralisia das atividades federais entrou em vigor ontem. Seus primeiros efeitos serão sentidos a partir de amanhã. Nas Forças Armadas, os militares deverão permanecer em seus postos, assim como policiais, patrulheiros da fronteira, agentes aduaneiros e operadores de voo em todo país.

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