MICHELLE BATISTA - Ricardo Penna
MICHELLE BATISTARicardo Penna
Por BRUNNA CONDINI

Rio - Preparando-se para estrear em março a quarta e última temporada da série 'O Negócio', no canal pago HBO, vivendo a Magali, uma das prostitutas que protagonizam a história, Michelle Batista fala do trabalho que integra desde a primeira temporada, em 2013.

"A prostituição tem várias vertentes. Na série, falamos do universo da prostituição de luxo. Claro que existe o outro lado, com outras questões e outros problemas", esclarece. "No caso destas meninas da série, não se prostituem por conta de alguma adversidade, problema familiar ou por falta de oportunidades. Elas escolheram ser garotas de programa".

A atriz aproveita para comentar como realidade e ficção se misturam. "O caso da série é específico, mas real, o outro lado. É claro que não esquecemos que tem um lado de mulheres exploradas por aí, e esse é inclusive o lugar mais explorado na ficção", diz.

Ela defende ainda o direito de escolha: "Ser ou não garota de programa é algo muito particular. Acho que como mulheres devemos defender o direito de cada uma fazer com seus corpos o que bem entenderem".

A série, classificada como 'a mais atrevida da HBO', acompanha a rotina de quatro garotas de programa - Karin (Rafaela Mandelli), Luna (Juliana Schalch), Magali (Michelle Batista) e Mia (Aline Jones) -, que sem perspectivas pensam em uma estratégia de marketing para aplicar na profissão 'mais antiga do mundo'. Elas se tornam 'garotas de negócios' e criam a própria empresa, a Oceano Azul.

"Existe um mito de que as pessoas só se prostituem por necessidade. A série vem mostrar o outro lado da moeda, que existe", observa Michelle. "O que mais gosto da Magali é uma coisa que sempre tento buscar na vida: a leveza, o bom humor, o alto-astral. Mas tenho mais pé no chão do que ela. Tenho até dificuldade de ser tão louca quanto ela", completa.

CANAL

Além do trabalho na série, a atriz investe no recém-criado canal no Youtube, o GiMi, ao lado da irmã gêmea e também atriz Giselle Batista. Na plataforma, elas falam sobre feminismo, botânica, viagens e assuntos variados.

"É um lugar despretensioso. Falamos sobre o que queremos. Se um dia quiser cozinhar, cozinho, chamo a família. É um lugar de descoberta, novo. Não priorizamos nada, estamos buscando", esclarece.

"Postamos toda terça-feira, às 11h. Para o Carnaval, fizemos um vídeo de dicas de maquiagem e sobre as nossas fantasias, algo que curtimos bem. A ideia é dar truques de make para salvar".

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