Washington - O chefe de equipe da Casa Branca, Rob Porter, visto frequentemente junto ao presidente Donald Trump, renunciou ao cargo depois que duas ex-esposas o acusaram publicamente de abuso doméstico.
"O presidente e o secretário-geral têm plena confiança em sua capacidade e atuação", disse nesta quarta-feira a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, que explicou que Porter permanecerá na Casa Branca para assegurar uma transição ordenada.
Durante seu encontro com a imprensa, Sanders leu aos jornalistas um comunicado do funcionário: "estas alegações escandalosas são simplesmente falsas. Eu tirei as fotos entregues à imprensa há 15 anos e a realidade em torno delas em nenhum caso está perto do que foi descrito".
A renúncia foi apresentada depois que foram publicados artigos no Daily Mail e The Intercept com depoimentos das ex-esposas de Porter, Colbie Holderness e Jennifer Willoughby, denunciando abusos físicos e psicológicos.
Duas fotos mostram Holderness com um hematoma em um olho, resultado de um soco de Rob Porter, segundo ela.
Porter esteve particularmente envolvido na preparação do discurso de Trump no Fórum Econômico realizado recentemente em Davos, na Suíça.