Alunos e professores da Escola Bilíngue Municipal com Orientação Militar Sueli Amaral participaram da atividade. Uma única turma chegou a doar 84 exemplaresDivulgação
Troca Solidária de Livros motiva alunos da rede municipal de ensino de Araruama
Além de propagar o hábito da leitura, a ação também trabalha o fortalecimento dos laços afetivos, o senso de coletividade e as noções de sustentabilidade
Araruama - Alunos e professores da Escola Bilíngue Municipal com Orientação Militar Sueli Amaral se uniram em uma iniciativa de estímulo à leitura. Juntos, realizaram uma atividade de troca solidária de livros, doando uma obra que já tivessem lido e recebendo outra, promovendo assim a rotatividade dessas histórias.
A atividade foi desenvolvida pelas professoras de Língua Portuguesa e Inglês, Mariana Vargas e Larissa Mello, que conseguiram motivar os alunos e outros professores a participarem da troca. Uma única turma chegou a doar 84 exemplares.
Larissa Mello, professora de Inglês, tinha alguns exemplares que queria doar e buscava meios de concretizar a ideia. Com a proximidade do Dia de Ação de Graças, feriado celebrado especialmente nos Estados Unidos, ela se uniu à professora Mariana Vargas e juntas decidiram trabalhar o significado da data por meio da atividade colaborativa.
Além de propagar o hábito da leitura, a ação também trabalha o fortalecimento dos laços afetivos, o senso de coletividade e as noções de sustentabilidade — já que estimula a troca e o reaproveitamento ao invés do consumo.
“Durante a troca, aqueles que participaram leram as sinopses e as orelhas dos livros e exerceram sua autonomia de escolha. Esse é um direito do leitor: escolher o que ler. Observar a alegria e o entusiasmo deles no processo serve como indício de que o caminho é esse mesmo”, explicou a professora Mariana Vargas.
Para ela, o desejo pela leitura pode se manifestar das mais diversas formas e é importante que o hábito seja trabalho de forma espontânea e desvinculado de uma obrigação.
Alguns estudantes, por exemplo, não se interessaram pelas obras de literatura, mas se encantaram pelos livros de História e até mesmo por um livro de receitas que, segundo ela, foi muito disputado. “Ler é trocar, é dialogar. No final das contas, só é leitor quem está aberto a esse processo: trocar ideias com o autor da obra que segura em mãos”, ressaltou.
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