Ações aconteceram em alusão ao Dia de Conscientização do AutismoDivulgação

As ações de conscientização do Transtorno do Espectro Autista tiveram adesão popular em Barra do Piraí. Os eventos aconteceram no sábado (1º) e no domingo (02), Dia da Conscientização do Autismo. Em ambos, a Prefeitura de Barra do Piraí esteve presente diretamente, reunindo milhares de pessoas. Os eventos foram no Centro da cidade e no distrito de Ipiabas.

No sábado, a caminhada reuniu escolas de várias partes do município e teve concentração ocorreu na Estação Cultural Rosemar Pimentel, no Centro. Em seguida, o grupo seguiu pela Rua da Estação em direção à Avenida Governador Portela, encerrando na Praça Pedro Cunha, o Largo da Feira. Logo após, houve uma roda de conversa, também na Estação Cultural, com mães de autistas. No domingo, aconteceu a sexta edição da caminhada, saindo do Largo da Feira em direção à Praça Nilo Peçanha.
“A vivência do autista deve ser feita no dia a dia, seja na escola, no trabalho ou em casa. Só não consegue conviver quem não for capaz de amar a maneira e o gesto de cada um daqueles que possuem esse transtorno. A rede municipal, aponto eu, tem sido importante para reverter qualquer cenário de exclusão. Por isso que estivemos presentes em todas as duas caminhadas”, disse o prefeito de Barra do Piraí, Mario Esteves, que esteve nas duas caminhadas.
Os eventos foram realizados com objetivo de levar informação à população para reduzir a discriminação e o preconceito contra as pessoas que apresentam o Transtorno do Espectro Autista (TEA), condição caracterizada por desafios em habilidades sociais, comportamentos, fala e comunicação não-verbal. Em Barra do Piraí, na rede municipal de ensino, estão matriculadas 115 crianças com autismo, segundo dados de março.

Segundo o secretário interino de Educação, Wanderson Barbosa, houve aumento nas matrículas na rede por conta, segundo ele, do diferencial que as escolas apresentam. “Temos, em várias escolas, mediadores e salas de recursos multifuncionais que permitem o desenvolvimento de atividades contraturnos. Não desejamos que os nossos alunos autistas vivam num mundo paralelo, mas sim que sejam parte deste momento, com inserção, acolhimento e, sobretudo, amor”, aponta o chefe da pasta.