A professora da Divisão de Educação Especial do Autismo, América Torres, explica a importância do projeto TEARafael Barreto / PMBR
Nesta quarta-feira (15), o encontro ocorreu na Escola Municipal José Mariano dos Passos, no bairro Vilar Novo, e o tema em questão foi a Comunicação Alternativa Aumentativa (CAA), que busca aumentar a capacidade comunicativa em pessoas que não conseguem, de forma funcional e eficaz, utilizar a comunicação verbal.
As reuniões acontecem desde de 2018, mas no ano passado elas foram ampliadas para acontecer uma vez por mês nas escolas municipais situadas nas áreas de atuação das cinco subprefeituras (Areia Branca, Jardim Redentor, Parque São José, Lote XV e Nova Aurora).
Presença nas reuniões
A superintendente de Educação Especial da Secretaria de Educação, Camila Sampaio, deu boas-vindas aos responsáveis. “Ficamos felizes de ver que muitos pais continuam marcando presença nas reuniões”, declarou. “Queremos que todos que tem um filho, ou cuidam de alguma criança com TEA, que busquem fazer parte desse projeto”, afirmou a professora da Divisão de Educação Especial do Autismo, América Torres.
A professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE), Patrícia Carvalho, 35 anos, contou que participa das reuniões desde o início do ano. “Eu descobri o autismo do meu filho Heitor, 6, desde os 6 meses de idade. Mas como eu já estava inserida na área da educação, soube lidar desde cedo”, explicou. “Ainda assim, sempre venho às reuniões para aprender mais e reforçar aquilo que já sei para ajudar no meu trabalho”, afirmou.
A moradora do Barro Vermelho, Ângela Soares, 42, relatou que participa das reuniões há 3 anos. “Frequento a Albert Sabin (Escola Municipal de Educação Especial), mas hoje vim aqui”, frisou. “Elas me ajudaram bastante com meu filho Emanuel, 11, tanto na melhora do desenvolvimento e do aprendizado, quanto no convívio social dele fora das escolas”, finalizou.
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