“Acredito que pela qualidade, relevância e importância desses serviços que ele prestava e pela situação difícil desses processos, ele foi um grande herói”, ressaltou. “Há uma grande desolação da magistratura, de todos que o conheciam, especialmente aqui da 4ª Região, onde ele construiu sua carreira”, disse o juiz ao deixar a cerimônia.
Moro se recusou a responder perguntas sobre como irá ficar a relatoria da Lava Jato no STF com a morte de Teori e disse que havia ido apenas participar do velório.
O presidente Michel Temer também foi prestar homenagem e falou à imprensa. Ele disse que só vai indicar o substituto de Teori Zavascki no Supremo Tribunal Federal (STF) "após a indicação de um novo relator". Caberá à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, redistribuir o processo da Operação Lava Jato, que Teori relatava. "Só depois que houver a indicação do relator", disse Temer ao ser questionado por jornalistas sobre a nomeação do novo ministro.
O regimento do Supremo prevê que a ministra Cármen Lúcia, presidente da Corte, pode decidir se os processos da Operação Lava Jato - que eram relatados por Teori - serão distribuídos para outro integrantes do STF ou se serão herdados pelo novo ministro, que deverá ser nomeado pelo presidente Michel Temer. Para chegar à Corte, o substituto deverá passar por sabatina na Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado e ter o nome aprovado pelo plenário da Casa.