Brasília - O líder do governo no Congresso, Romero Jucá (PMDB-RR), minimizou o fato de o indicado à presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Edison Lobão (PMDB-MA), ser investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "O fato de existir investigação não pode atrapalhar de forma nenhuma. É importante dizer que, ao presidir a CCJ, Lobão só poderá votar em caso de desempate. Não há demérito em ser investigado. O demérito está em ser condenada. Neste momento, Lobão está apto a exercer qualquer cargo no Senado", afirmou.
Lobão é investigado em dois inquéritos no Supremo, um que apura irregularidades na obra de Belo Monte e outro que visa apurar se Lobão integrou a organização criminosa formada por políticos e empresários para fraudar contratos na Petrobrás.
O senador foi ministro de Minas e Energia durante os governos Lula e Dilma. A CCJ é a comissão responsável pela sabatina de Alexandre de Moraes para o cargo de ministro do STF. Lobão confirmou que deve dar celeridade ao processo e concluir a sabatina o mais brevemente possível.