Coronavac
CoronavacDivulgação
Por ESTADÃO CONTEÚDO
Em reunião com o embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), solicitou ajuda para evitar atrasos na liberação de lotes do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) para a produção da vacina contra a covid-19 Coronavac.
"O Brasil lamentavelmente é um risco para o mundo. Se não tivermos vacinas, esse risco crescerá ainda mais, porque não é um problema humanitário para o Brasil, é um problema humanitário para o mundo", disse o governador.
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Em resposta, o embaixador chinês afirmou que o país não colocará "obstáculos políticos" na liberação dos insumos.
"A China vai continuar a fornecer insumos para o Brasil e não vamos colocar obstáculos políticos, nem tratamento diferenciado na liberação de insumos para a Coronavac ou para a vacina AstraZeneca. Desejamos o máximo de esforço", afirmou Wanming.
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Ontem, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, confirmou a chegada de 3 mil litros do insumo na próxima semana durante entrevista coletiva de imprensa realizada no Palácio dos Bandeirantes.
Também participaram da teleconferência com embaixador chinês os governadores do Amapá, Waldez Góes (PDT); Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); e Piauí, Wellington Dias (PT), que coordena a temática vacinas no Fórum de Governadores.
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Doria propôs que a compra de vacinas chinesas que estão em aprovação pela Anvisa seja mediada pelo Fórum, em vez do Ministério da Saúde - que tem contrato com o Instituto Butantan para a entrega de 100 milhões de doses da Coronavac, das quais 47,21 milhões já foram disponibilizadas.