Brasília - O presidente Michel Temer exonerou, nesta quarta-feira, três ministros: Mendonça Filho, da Educação, Bruno Araújo, do Ministério das Cidades e Fernando Bezerra Filho, das Minas e Energia. Mas a decisão é temporária. Deputados licenciados, eles voltarão à Câmara para poder ajudar o governo a obter os votos necessários para a Reforma Trabalhista, na votação que deverá acontecer ainda nesta quarta.
O Planalto está confiante na vitória. Mas após o PSB ameaçar fechar questão contra as reformas propostas, o governo decidiu não correr mais riscos. Com a volta dos ministros-deputados ao plenário da Câmara, dois deputados suplentes, que são do PSB, não poderão votar.
Ao todo, a sigla socialista tem 35 parlamentares e, em tese, participa da base aliada, tendo inclusive, o líder do governo no Congresso, o deputado André Moura (PSB-PE). Entretanto, nesta terça, o partido anunciou que exigiria de seus deputados o voto contrário às mudanças que o governo federal tenta emplacar. Logo depois, voltou atrás e liberou cada parlamentar a votar como quiser.