Brasília - O Senado retificou na tarde desta quarta-feira, 14, a informação de que havia cortado o salário do senador Aécio Neves (PSDB-MG) desde o afastamento do tucano por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 18 maio.
De acordo com a assessoria da presidência da Casa, Aécio continuará recebendo a parte "fixa" do salário parlamentar de R$ 33.763, que equivale a um terço do total, e serão descontadas as faltas nas sessões deliberativas do plenário - este número pode variar de acordo com a quantidade de reuniões realizadas mensalmente.
Em ofício enviado mais cedo pelo presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), ao ministro Marco Aurélio Mello, que é o relator do inquérito contra Aécio no STF com base na delação da JBS, o Senado informava a "suspensão da remuneração a partir da decisão (do STF)".
Ainda de acordo com a assessoria da presidência do Senado, os demais benefícios (carro oficial e verba indenizatória) foram, de fato, cortados. O nome do senador também não constará mais nos painéis de votação do plenário e das comissões.