Rio - A Secretaria-Geral da Mesa Diretora da Câmara definiu nesta terça o rito da votação em plenário da denúncia contra o presidente Michel Temer. Como na sessão do dia 17 de abril de 2016, dia em que a Câmara autorizou a abertura do processo de impeachment contra a ex-presidente Dilma Rousseff, os parlamentares serão chamados nominalmente ao microfone.
Como a Casa entrou em recesso, a leitura do parecer ficou para 1º de agosto, quando voltam para Brasília. A previsão de votação da denúncia é no dia seguinte, às 9h. Os deputados serão chamados em ordem alfabética, por estado, alternadamente do Norte para o Sul e vice-versa. Os parlamentares terão de responder “Sim”, “Não” ou “Abstenção” ao parecer.
Ao fim, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamará os ausentes.
Pelo rito divulgado nesta terça, será exigida a presença de 52 parlamentares para o início da Ordem do Dia (momento em que começam os trâmites de votação). Se não for atingindo o número de 342 votantes, outra sessão será convocada.
O primeiro a discursar na abertura da Ordem do Dia será o relator do parecer alternativo aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG). O tucano terá a palavra por até 25 minutos, mesmo tempo que será concedido à defesa do presidente Michel Temer.
Após relator e defesa se manifestarem, cada orador poderá falar na sessão por até cinco minutos, alternando entre votos contra e favor ao parecer. Para aprovar a denúncia, são necessários 342 votos a favor.