São Paulo - Mais de mil policiais civis realizam uma megaoperação contra a pedofilia, na manhã desta sexta-feira, em 24 estados e no Distrito Federal. Não havia mandados de prisão na operação 'Luz na Infância', mas 108 pessoas foram presas em flagrante até às 16h. De acordo com a polícia, os agentes encontraram material pornográfico envolvendo menores de idade nos computadores dos suspeitos.
Ao todo, foram cumpridos 178 mandados de busca e apreensão. No Rio, dois homens foram presos em flagrante em Barra Mansa, no interior, e em Nilópolis, na Baixada Fluminense. Os agentes também atuam em São Gonçalo, na Região Metropolitana. Ao todo, os policiais cumprem quatro mandados de busca e apreensão, além de um de condução coercitiva contra envolvidos em crimes de exploração sexual infantil no estado.
Já em São Paulo, são 31 mandados de busca e apreensão na capital e no interior. Dos presos em flagrante, 23 foram encontrados em São Bernardo do Campo, dois na Zona Norte da capital paulista e dois na Zona Sul. Os detidos foram levados para a sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Os computadores dos suspeitos foram apreendidos. Os agentes cumprem ainda mandados em Santo André, Osasco, Carapicuíba, Campinas, Jundiaí, Catanduva e Praia Grande.
No DF, cinco pessoas foram presas até o momento. Em Minas Gerais, os policiais prenderam três pessoas e cumpriram 14 de busca e apreensão, sendo cinco em Belo Horizonte. Enquanto isso, oito homens foram detidos em flagrante no Rio Grande do Sul. Os agentes recuperaram ainda computadores, celulares e armas, na cidade de Viamão, na Região Metropolitana de Porto Alegre.
Do total de presos no Rio Grande do Sul, dois foram encontrados em São Leopoldo e dois em Santa Maria, também em Porto Alegre. Quatro homens foram presos em Alvorada, Novo Hamburgo e Lagoa Vermelha.
Em parceria com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MPJSP), a Delegacia da Criança e do Adoelscente Vítimas (DCAV) também participa da ação. De acordo com a polícia, os alvos da operação foram identificados por meio de um levantamento com apoio da embaixada dos Estados Unidos no Brasil.
As provas foram reunidas em 'ambientes virtuais'. Depois, a Polícia Civil instaurou inquéritos com o objetivo de apreender computadores e dispositivos onde estão armazenados.