Auxiliares do presidente disseram pela manhã que, após os pedidos na Justiça por parte de alguns diretórios para o cancelamento da convenção, a avaliação era de que a participação de Temer poderia "expor" o presidente a uma guerra partidária.
Apesar disso, após uma conversa com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que foi inclusive encontrar Temer no Palácio do Jaburu, o presidente decidiu ir e ao correligionário repetiu as afirmações que vem fazendo em suas falas oficiais.
O presidente citou novamente que resolveu seguir o conselho do publicitário Nizan Guanaes para aproveitar a sua impopularidade para fazer as reformas necessárias para o País. Temer lembrou que a PEC do teto era chamada de "PEC da morte", disse que a reforma trabalhista já está dando resultado e exaltou mudanças no ensino médio.
O presidente reforçou que o País já voltou a gerar emprego e que "agora tem que caminhar para reforma da Previdência". "Estou tendo a satisfação de fazer um governo reformista", disse.
Na saída do evento, o presidente parou para tirar selfies com os correligionários e, apesar de aparentar estar bem-humorado, não respondeu perguntas dos jornalistas sobre se está bem de saúde. O cancelamento inicial da participação na convenção também gerou, pela manhã, especulações sobre o estado de saúde do presidente - que passou por três cirurgias nos últimos 45 dias.