Tiros atingiram ônibus da caravana do ex-presidente Lula - Reprodução/PT
Tiros atingiram ônibus da caravana do ex-presidente LulaReprodução/PT
Por O Dia

Laranjeiras do Sul - Um inquérito policial foi aberto para apurar o ataque à caravana do ex-presidente Lula no interior do Paraná nesta terça-feira. Atiradores alvejaram dois dos três ônibus do comboio na estrada entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul. Ninguém ficou ferido. A secretaria estadual de segurança pública do Paraná (Sesp) informou que o Instituto de Criminalística do Paraná está finalizando o laudo de perícia no ônibus e o documento deve ficar pronto nos próximos dias.

A secretaria afirma que a Polícia Militar reforçou o policiamento em todos os locais indicados pelos representantes da caravana, onde seriam realizadas as manifestações com a presença do ex-presidente Lula. O órgão ressalta que não foi pedido escolta para a caravana ou para Lula, embora ele tenha prerrogativa para isso. "Tanto é que o paradeiro dele é incerto e não sabido. Cabe ressaltar que houve alteração, por parte dos organizadores da caravana, do roteiro e do cronograma que foram informados previamente às forças de segurança do Estado do Paraná", disse a secretaria por email. O PT nega e diz que pediu sim escolta para a caravana de Lula.

Por fim, a Sesp reafirma que a Polícia Militar do Paraná reforçou o policiamento em todos os locais indicados pelos representantes da caravana, onde seriam realizadas as manifestações com a presença do ex-presidente Lula. 

Reação

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse em sua conta do Facebook que "não é homem de correr da briga" e que os tiros disparados contra sua caravana não o intimidam. "O que estamos vendo agora não é política. Porque se quisessem derrotar o PT seria muito fácil. Lança candidato, vão para a urna, quem ganhar toma posse e quem perder vai chorar, como eu chorei quando perdi as eleições em 89, 94 e 98", declarou em vídeo.

Quem disparou contra a caravana petista ainda não foi identificado. A Polícia do Paraná informou que investiga o caso. Em um dos ônibus estavam convidados, no outro estavam jornalistas de blogs e sites independentes, que fazem a comunicação da caravana, e repórteres estrangeiros.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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