![Mourão diz que querem 'importar' o racismo para o país. E que nos EUA era comum 'pessoas de cor' sentarem atrás nos ônibus
- Valter Campanato / Agência Brasil](https://odia.ig.com.br/_midias/jpg/2019/01/24/vac_abr_23011910765-9416915.jpg?20201212150039)
Brasília - Faltando poucos minutos para a entrega do projeto de lei de reestruturação do sistema de proteção social das Forças Armadas ao Congresso Nacional, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse à Globonews que a proposta do governo inclui "sacrifícios" da parte das categoria, mas apontou que haverá compensações pelo fato dos militares passarem mais tempo na ativa.
"O militares entendem muito bem o que é sacrifício. Não queremos um tratamento distinto. Agora, a proposta traz mudanças nos tempos de interstício entre os diferentes postos, com compensações, já que será necessário ficar mais tempo na ativa", explicou Mourão, em entrevista ao canal de TV.
O vice-presidente rebateu as críticas feitas pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que insinuou que a categoria desejaria privilégios mesmo entrando por último na reforma. "Maia não foi feliz. Ele com certeza precisa conhecer melhor as Forças Armadas. Mas é a opinião dele", respondeu, lembrando que o Congresso irá discutir a proposta do governo e poderá alterá-la.
Mourão ainda minimizou boatos que circularam nas três forças sobre versões equivocadas da proposta. "Também existem 'fakes news' nas Forças Armadas", brincou.