Presidente Jair Bolsonaro - Liamara Polli/Parceiro/Agência O Dia
Presidente Jair BolsonaroLiamara Polli/Parceiro/Agência O Dia
Por O Dia

Jerusalém - O presidente Jair Bolsonaro visitou o Yad Vashem, o Centro de Memória do Holocausto, em Jerusalém, nesta terça-feira.

No site oficial da instituição, um texto intitulado "A ascensão dos nazistas ao poder na Alemanha" fala sobre as origens do nazismo no país. Ele explica que o nazismo surgiu a partir de uma "frustração"com as consequências da derrota alemã na Primeira Guerra Mundial, que, somada justamente com o medo da ameaça comunista, "criou solo fértil para o crescimento de grupos radicais de direita na Alemanha, gerando entidades como o Partido Nazista". Em seguida, o texto fala sobre preceitos básicos do nazismo, defendidos por grupos de direita, como o racismo e o anti-semitismo.

O presidente Jair Bolsonaro, que já foi denunciado por racismo pela Procuradoria Geral da República (PGR) após ofender negros, indígenas, mulheres e LGBTs em um evento no clube Hebraica, no Rio de Janeiro, discordou do museu do Holocausto. No final da entrevista coletiva concedida em Israel, ele afirmou "não ter dúvidas" de que o nazismo foi um movimento de esquerda.

O STF rejeitou a acusação contra Bolsonaro feita pela PGR, em setembro de 2018.

Após a declaração do presidente, Holocausto se tornou uma das expressões mais citadas no Twitter Brasil.

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