O tribunal retomou na tarde desta quarta, o julgamento de uma ação do partido Rede Sustentabilidade que contesta o inquérito sigiloso, que vem sendo conduzido pelo ministro Alexandre de Moraes - Fabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
O tribunal retomou na tarde desta quarta, o julgamento de uma ação do partido Rede Sustentabilidade que contesta o inquérito sigiloso, que vem sendo conduzido pelo ministro Alexandre de MoraesFabio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil
Por ESTADÃO CONTEÚDO
 Brasília - A notícia da demissão do ministro-chefe da Secretaria de Governo, Carlos Alberto do Santos Cruz, surpreendeu senadores no fim da tarde desta quinta-feira. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), manifestou preocupação com uma piora na relação entre o governo e o Congresso, de acordo com interlocutores que estavam reunidos no momento da informação.

Santos Cruz esteve de manhã no Senado para uma audiência na Comissão de Transparência, de onde saiu para uma conversa com Bolsonaro. O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), inclusive, havia agendado uma reunião com o chefe da Secretaria de Governo para esta sexta-feira, 14, no Palácio do Planalto. "Se for verdade, é uma lástima. Havia um bom relacionamento do Congresso com ele", comentou Rodrigues.

O líder do bloco que reúne PL, DEM e PSC no Senado, Wellington Fagundes (PL-MT) avaliou a saída de Santos Cruz como mais um complicador na articulação política do Planalto. "É uma pessoa de estabilidade", afirmou, em referência ao ministro. "Temos uma instabilidade e uma imprevisibilidade com o que vai acontecer até a semana que vem, isso vai respingar para o governo? São perguntas que todos querem saber", declarou. "Vemos um governo que tem colocado à frente sempre a questão ideológica, e isso é sempre um 'dificultador' nas relações."