Bolsonaro e Donald Trump - ALAN SANTOS/BRAZILIAN PRESIDENCY/AFP
Bolsonaro e Donald TrumpALAN SANTOS/BRAZILIAN PRESIDENCY/AFP
Por O Dia
Rio - O presidente da República, Jair Bolsonaro, segue defendendo que as eleições dos Estados Unidos em 2020 foram fraudadas, mesmo sem nenhuma prova e após a invasão do do Capitólio por parte de apoiadores do presidente Donald Trump, supremacistas brancos e militantes de extrema-direita, culminando com a morte de 4 pessoas nesta quarta-feira. 
Durante conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada na manhã desta quinta-feira, Bolsonaro foi além e ameaçou: "Se nós não tivermos o voto impresso em 22, uma maneira de auditar o voto, nós vamos ter problema pior que os Estados Unidos", disse.
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Bolsonaro foi na contramão de todos os líderes mundiais e não repudiou o motim em Washington. "Eu acompanhei tudo hoje. Você sabe que sou ligado ao Trump. Então, você sabe qual a minha resposta aqui", disse, ainda na quarta-feira. 
No mesmo dia, o presidente voltou ainda a alegar fraudes nas eleições brasileiras de 2018. "Eu tenho indício de fraude na minha eleição, era para ter ganho no primeiro turno", declarou.
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Durante visita aos Estados Unidos, em 9 de março do ano passado, Bolsonaro disse que entregaria provas de que as eleições de 2018 foram fraudadas, mas nunca as apresentou.