Na avaliação dos aliados, apesar de os dois políticos terem rompido laços em maio de 2020, após Olímpio chamá-lo de “traidor”, quando se negou a deixar de defender instalação de CPI que investigava integrantes do poder judiciário a pedido de Bolsonaro, ele merecia um tratamento respeitoso nesse momento, após o falecimento confirmado.
Em 2018, durante campanha eleitoral, Bolsonaro e o senador foram grandes aliados. Durante o primeiro ano de mandato, em 2019, ambos participaram de eventos públicos juntos, inclusive assistiram a um jogo da seleção brasileira.
Segundo informações, esperava-se que o chefe do executivo deixasse as diferenças de lado e demonstrasse empatia, deixando uma mensagem publica em respeito a família do senador.
Após o anúncio da morte cerebral do Major, Bolsonaro cancelou ato simbólico de entrega de Medida Provisória ( MP ), e esperava-se que ele se pronunciasse. Ainda na noite de quinta (18), o presidente participou das tradicionais lives feitas semanalmente, mas nem sequer tocou no assunto.
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