Um dos pedidos que o governador do Piauí elencou no documento foi que o governo federal realizasse com urgência aquisições internacionais dos insumos, contando com apoio logístico da Força Aérea Brasileira, e amparado em tratativas diplomáticas junto a outros países e entidades de fora do Brasil. Dias recomendou que Bolsonaro ressaltasse a nações estrangeiras a gravidade do que chamou de "emergência humanitária" no Brasil.
O coordenador do Fórum também pleiteou que o governo federal promova compras emergenciais dos medicamentos, "a serem realizadas intensivamente e de forma contínua pelo período mínimo de 60 dias", estabeleça uma conduta nacional para adiar, por no mínimo 60 dias, "todas as cirurgias eletivas, nos setores público e privado".
O Ministério da Saúde informou ontem ter requisitado os estoques da indústria de medicamentos do kit intubação. Segundo a pasta, a ordem de entrega dos fármacos foi feita na quarta-feira, 17, e deve suprir a demanda do Sistema Único de Saúde (SUS) por 15 dias, com 665,5 mil comprimidos.
A situação mais crítica, segundo regulação de estoques monitorada pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), é a de medicamentos bloqueadores neuromusculares. São eles o atracúrio, cisatracúrio, rocurônio e propofol. Alguns desses insumos estão em falta ou em baixa cobertura - ou seja, com estoque suficiente para períodos que vão de zero a 20 dias - em até 21 Estados, de acordo com dados da semana passada.
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