O passageiro desembarcou no último final de semana no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e se deslocou ao Rio de Janeiro. Ele cumpre quarentena neste momento
O passageiro desembarcou no último final de semana no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, e se deslocou ao Rio de Janeiro. Ele cumpre quarentena neste momento Reprodução
Por O Dia
Rio - A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado, na tarde desta quarta-feira (26), para esclarecer que foi alertada sobre o passageiro infectado com a variante indiana B.1.617.2 quando o homem já havia saído do estado de São Paulo. Segundo a entidade, ele fez o exame em um laboratório particular, no aeroporto de Guarulhos, e só quando chegou ao Rio de Janeiro recebeu o resultado positivo. 
A Anvisa também informou que não tem laboratório em nenhum aeroporto do país e que o procedimento realizado para passageiros que irão embarcar em voos internacionais é a exigência de um PCR negativo para covid-19 realizado em no máximo 72 horas antes do voo internacional, no momento em que vai embarcar.
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"O passageiro em questão chegou ao Brasil com teste negativo, assintomático, e a Agência abordou esse passageiro e mais outros 12 viajantes, antes da imigração, e lavrou para todos, Termo de controle sanitário do viajante", esclareceu.
Ainda segundo o órgão, as informações sobre a chegada de 13 viajantes de área de risco foram enviadas para o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) nacional e local. Ao assinar a Declaração de Saúde do Viajante e o Termo de Controle Sanitário, o passageiro assume o compromisso de cumprir quarentena em solo nacional, assim como informar o local onde cumprirá o isolamento. No entanto, de acordo com a Anvisa, ao embarcar para o Rio de Janeiro, não havia normas para a apresentação do resultado negativo que o impedissem se seguir viagem.

"Todos os requisitos migratórios foram cumpridos, o que autorizava sua entrada no país. Os órgãos nacional e local de vigilância em saúde foram prontamente acionados. Não há exigência de testes para embarques nacionais e não é competência da Anvisa o monitoramento de pessoas em trânsito entre estados e municípios" explicou.
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A contaminação do passageiro pela variante indiana foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, que realizou o sequenciamento genético do paciente para confirmar o seu quadro de contaminação.