Primeiras manchas foram localizadas no litoral nordestino no início de setembro de 2019
Primeiras manchas foram localizadas no litoral nordestino no início de setembro de 2019Projeto Cetáceos da Costa Branca/Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
Por IG - Último Segundo
Nesta semana, com a CPI da Pandemia tomando força no Senado, uma outra CPI foi encerrada. A Comissão que investigava o derramamento de óleo no litoral do Nordeste em 2019, teve seus serviços encerrados. As informações foram apuradas pelo blog do Lauro Jardim, do jornal O Globo.
Até terça-feira, os deputados não votaram em plenário sobre a prorrogação da comissão e acabou ultrapassando a data limite imposta pelo regimento da Câmara. Em 25 de março, membros da CPI aprovaram o plano sobre a renovação dos trabalhos do grupo por 60 dias, em uma reunião virtual.
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Porém, sem a aprovação do presidente da Câmara, Arthur Lira e dos parlamentarem da casa, plano poderia ter sido concretizado, mas a votação foi em vão. A CPI não foi para frente devido a ações do governo Bolsonaro, pois governo não queria um documento que mostrasse omissões em relação ao acidente.
A CPI foi finalizada sem que audiências previstas chagassem ao ponto de acontecer e sem a execução de um relatório final. Acidente no litoral nordestino em julho de 2019, foi considerado o maior desastre ambiental registrado na costa brasileira. Cerca de 11 estados e mais de mil regiões foram atingidos, por oito meses e sem que nenhum dos responsáveis fosse localizado.
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A indenização de pescadores artesanais e outros prejudicados ainda não foi resolvida. Desde seu início, em 27 de novembro de 2019, teve ao todo 15 reuniões e no dia 11 e 25 de março de 2020, teve seus serviços paralisados devido à proliferação da pandemia do novo coronavírus.