"O homem do campo é um forte e não parou na pandemia, continuou na vanguarda da economia", afirmou o presidente.
"O homem do campo é um forte e não parou na pandemia, continuou na vanguarda da economia", afirmou o presidente. AFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO
O presidente Jair Bolsonaro fez acenos aos produtores rurais neste sábado (1) com menos multas e mais armas no campo, além da derrubada da emenda constitucional que permite a expropriação de propriedades autuadas por trabalho escravo. Na abertura da ExpoZebu 2021, o presidente elogiou os produtores rurais que continuaram produzindo durante a crise e listou uma série de medidas tomadas pelo seu governo para o setor. "O homem do campo é um forte e não parou na pandemia, continuou na vanguarda da economia", afirmou.
Bolsonaro prometeu rever a emenda constitucional nº 81 que, segundo ele, colocaria em risco a propriedade privada. A emenda, aprovada em 2014, possibilita a expropriação de terras onde for encontrado trabalho escravo ou a plantação de drogas. "Devemos rever a emenda 81, que tornou vulnerável a questão da propriedade privada. Essa emenda ainda não foi regulamentada e com certeza não será no nosso governo", completou.
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O presidente disse ainda que a quantidade de multas do Ibama e o ICMBio caíram bastante no seu governo. "Preferimos aconselhamento e observações, e somente em último caso a 'multagem', o que trouxe mais tranquilidade para o produtor rural", acrescentou.
Ele citou a medida que estendeu o porte de armas para o trabalhador rural em toda a propriedade, e não apenas na residência. No discurso, elencou ainda investimentos em rodovias e ferrovias para escoar produção do campo.
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Bolsonaro também confirmou que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), colocará a regularização fundiária em pauta nas próximas semanas. "O homem do campo preserva o meio ambiente e seu local de trabalho e nos ajudará a combater ilícitos", concluiu.
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, também cumprimentou os agricultores e pecuaristas pelo Dia do Trabalho. "Nessa pandemia, eles trabalharam sem parar, na primeira e na segunda onda. Os produtores não deixaram de colocar o abastecimento farto na mesa dos brasileiros", completou.