Pazuello deveria ter comparecido para depor na CPI na primeira semana de trabalho, no dia 5 de maio, mas sua convocação foi adiada para 19 de maio
Pazuello deveria ter comparecido para depor na CPI na primeira semana de trabalho, no dia 5 de maio, mas sua convocação foi adiada para 19 de maioValter Campanato/Agência Brasil
Por IG - Último Segundo
Rio -  Membros da CPI da Covid no Senado foram alertados pelo fato de que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello cogita recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para não ter que depor na Comissão. A sessão de Pazuello, marcada para a última quarta-feira (5), foi desmarcada após ele alegar ter tido contato com dois funcionários do Exército que testaram positivo para a covid-19.
Na oitiva, o general seria obrigado a dizer estritamente a verdade, podendo ser penalizado caso mentisse durante os questionamentos da CPI.
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Todavia, o ex-ministro da Saúde foi flagrado na quinta (6) se encontrando com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni. Além disso, Eduardo Pazuello foi visto circulando sem máscara no Setor Militar Urbano, onde mora, mesmo com a suspeita de estar infectado.
Segundo informações da Jovem Pan, a decisão de apresentar um habeas corpus no Supremo ainda não foi tomada. A cúpula envolta de Pazuello avalia como pequena a chance de sucesso na ação, visto que seria analisada pelo ministro Ricardo Lewandowski.
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Uma derrota no Supremo seria um desgaste ainda maior na imagem do general, avaliam interlocutores.
Caso resolva recorrer ao STF, Pazuello irá alegar que é investigado pela Justiça Federal do Distrito Federal no inquérito da crise de abastecimento de oxigênio em Manaus, no início do ano.