Cerveja Capitão Senra voltará a ser vendida pela Backer
Cerveja Capitão Senra voltará a ser vendida pela Backer Reprodução/ Cervejaria Backer
Por O Dia
A Cervejaria Três Lobos, dona da Backer anunciou, nesta terça-feira (11), que vai voltar a comercializar um dos rótulos da marca, a cerveja Capitão Senra. O anúncio foi feito por meio de uma postagem em uma rede social da cervejaria.
"Aos amigos consumidores e população em geral. A Cervejaria Três Lobos Ltda. tem pautado sua atuação na estrita observância das normas e no cumprimento das decisões administrativas e judicias. Nesse sentido, voltará a comercializar a cerveja Capitão Senra, iniciativa fundamental para a manutenção do emprego de seus colaboradores e para honrar seus compromissos.", afirmou a nota.
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De acordo com a empresa, a Justiça autorizou a retomada das vendas. Esta é a primeira vez que a marca anuncia o retorno das vendas de suas cervejas desde que foi denunciada pela contaminação de 29 pessoas com dietilenoglicol, onde 10 consumidores morreram. A cervejaria não explicou, no entanto, como fará para retomar a produção e venda da cerveja.
Através de uma nota, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) informou que a fábrica da Cervejaria Backer, localizada no bairro Olhos D'Água, em Belo Horizonte permanece interditada.
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Em outubro do ano passado, a Backer havia reaberto o seu bar em um evento no Templo Cervejeiro da marca, em Belo Horizonte e chegou a retomar a venda da cerveja Capitão Senra, que na época estava sendo produzida em uma outra cervejaria, no interior de São Paulo. Porém, no mês seguinte, a Justiça determinou a suspensão das vendas da bebida.
Denúncia
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Em setembro do ano passado, o Ministério Público de Minas Gerais denunciou três sócios-proprietários da Backer e funcionários da empresa. Todos respondem na justiça por contaminação, morte e lesão de consumidores.
O MP-MG afirma na denúncia que entre 2018 e o início de 2019, esses três sócios-proprietários da empresa  colocaram à venda, venderam, armazenaram, distribuíram e entregaram para consumo chopp e cerveja adulterados por substâncias tóxicas usadas no processo de produção das bebidas. De acordo com a Promotoria de Justiça, eles sabiam que o produto já poderia estar contaminado.
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