"Evitá-la [terceira onda] vai depender muito da vacinação, que já se mostra efetiva na redução de mortes e internações", afirmou Ethel Maciel, professora da UFES.
"Evitá-la [terceira onda] vai depender muito da vacinação, que já se mostra efetiva na redução de mortes e internações", afirmou Ethel Maciel, professora da UFES.Reprodução/ Internet
Por O Dia
A média móvel do número de mortes por covid-19 vem caindo nas últimas semanas, é o que mostram os números do consórcio de imprensa divulgados nesta segunda-feira (18): em 18 das 27 unidades de federação, o índice está desacelerando. Apenas um estado brasileiro apresenta algum patamar de elevação, enquanto oito permanecem com números estáveis (variação menor de 15% para mais ou para menos). Entretanto, embora os indicadores possam apontar para uma recuperação da crise atual, projeções feitas por cientistas norte-americanos e brasileiros indicam uma possível terceira onda de casos de covid, com um alto índice de óbitos. As informações são do jornal O Globo.
Para o Instituto de Métricas de Saúde e Avaliação da Universidade de Washington, nos EUA, o cenário vai dependar do andamento da vacinação no país. As previsões são de que, mesmo em um cenário no qual 95% da população utilize máscara, o país poderá chegar à marca de 751 mil mortes por covid-19 até 27 de agosto. 
Publicidade
"Evitá-la [terceira onda] vai depender muito da vacinação, que já se mostra efetiva na redução de mortes e internações. Temos que vacinar 1,5 milhão de pessoas ao dia, idealmente 2 milhões. E ter cautela na flexibilização das medidas de isolamento", afirmou Ethel Maciel, professora da UFES e doutora pela Univesidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos.
No pior dos cenários, segundo analistas, a variante P.1, que surgiu em Manaus e já se espalhou por 16 países da América Latina, continuará sendo transmitida. Caso haja, nessas condições, o abandono do uso de máscaras, o país pode voltar ao patamar de 3.300 mortes diárias em torno de 21 de julho e alcançaria 941 mil mortes em 21 setembro.