"O sistema de saúde público e privado foi posto à prova durante esta crise sem precedentes", disse o ministro.
"O sistema de saúde público e privado foi posto à prova durante esta crise sem precedentes", disse o ministro.Jefferson Rudy/Agência Senado
Por ESTADÃO CONTEÚDO
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira, 31, que o governo quer a fabricação em território nacional de insumos estratégicos para o Sistema Único de Saúde (SUS). A afirmação foi feita durante o Fórum de Investimentos Brasil 2021 (BIF), um evento internacional sobre atração de investimentos estrangeiros para o Brasil, organizado pela Apex-Brasil, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e governo federal. Esta é a primeira vez que o evento é realizado de forma virtual por causa da pandemia de coronavírus.
"O sistema de saúde público e privado foi posto à prova durante esta crise sem precedentes", disse o ministro. Por isso, de acordo com ele, o governo busca fomentar o desenvolvimento tecnológico e o intercâmbio de conhecimento. A pandemia de coronavírus acelerou, conforme disse Queiroga, a busca por mais desenvolvimento de insumos ligados à área de Saúde, de modo a reduzir dependência produtiva e tecnológica em área, segundo ele, tão sensível e estratégica para o País.
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É importante, para isso, na avaliação do ministro, que haja parcerias de desenvolvimento produtivo com a iniciativa privada. "Precisamos assegurar mais investimentos no complexo da saúde", disse. E é com esta linha de raciocínio que ele convidou os participantes do evento a investirem na Saúde do Brasil, salientando a "imensa" demanda interna do País, que conta com mais de 200 milhões de habitantes. "Mais do que um sonho deve ser o compromisso de cada um", afirmou.
As medidas adotadas nessa linha pelo governo revelam, de acordo com Queiroga, o "compromisso inconteste" do presidente Jair Bolsonaro com a ciência, a inovação e a produção de vacinas no território nacional.
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Um dia depois de várias manifestações no Brasil e no exterior contra o governo atual, o ministro disse que apenas a covid-19 deve ser vista como um ponto negativo a ser combatido. "Em situação de emergência sanitária no Brasil, só temos um inimigo: o vírus."