Segundo Queiroga, a fala de Bolsonaro visa "instigar" pesquisadores brasileirosAFP
Após fala de Bolsonaro sobre o uso de máscara, Queiroga diz não ser 'censor' do presidente
Na última quinta-feira, o presidente havia declarado que Queiroga iria desobrigar o uso de máscaras para vacinados e e pacientes já contaminados =
Marcelo Queiroga declarou, nesta sexta-feira, 11, não ser "censor" das falas do presidente Jair Bolsonaro, que afirmou na última quinta, 10, que o ministro iria publicar um parecer para desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que já foram vacinados ou contraíram a covid-19 e se recuperaram.
"Acabei de conversar com um tal de Queiroga, não sei se vocês sabem quem é, e ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscara por parte daqueles que foram vacinados ou que já foram contaminados. Para tirar esse símbolo, que obviamente tem a sua utilidade para quem está infectado", disse Bolsonaro durante um evento em Brasília.
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Ainda na tarde ontem, Queiroga já havia dito que a declaração de Bolsonaro era equivoca. Hoje, durante a inauguração de novos leitos de UTI, o ministro afirmou que a Saúde vai começar um estudo para ver as chances de, no futuro, implementar medidas que retire a obrigatoriedade do uso de máscara.
"O nosso presidente da república já deixou claro ontem, quando citou para que fizesse os estudos, o presidente tem acompanhado o ritmo da velocidade da vacinação do Brasil, também de países que alcançaram uma cobertura vacinal, onde assistimos à flexibilização do uso de máscara. Vai ser o nosso caso", afirmou.
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Após ser questionado mais uma vez sobre as polêmicas falas do presidente, Queiroga fez questão de também completar com o mesmo discurso. "Eu não sou censor das falas do presidente da república", completou o ministro.
Vale lembrar que Segundo especialistas, o Brasil não tem um índice de vacinados o suficiente para tomar uma medida tão radical em relação ao uso das máscaras.
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