Morreu neste sábado (12), em Brasília, o ex-senador e ex-vice-presidente da República Marco MacielArquivo Agência Brasil

Por ESTADÃO CONTEÚDO
Rio - Políticos lamentaram a morte do ex-vice presidente da República Marco Maciel, que morreu neste sábado, 12, em Brasília. O então político tinha 80 anos e era diagnosticado com Alzheimer.
Antes de se tornar pessoa pública, ele atuava como advogado. Maciel foi vice-presidente durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, de 1995 a 2003. Além disso, foi deputado, senador e governador de Pernambuco.
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que conviveu por muitos anos com ele, se manifestou sobre a morte de Maciel. "Se me pedirem uma palavra para caracterizá-lo diria: lealdade. Viajei muito, sem preocupações. Marco exercia com competência e discrição as funções que lhe correspondiam. Deixa saudades".

Já o vice-presidente, Hamilton Mourão, afirmou que Maciel fez política com extrema capacidade de negociação e dotado de um espírito público que contribuiu para o engrandecimento do Brasil.
Nas redes sociais, o partido Democratas, no qual Maciel era filiado, disse que a sigla "se despede, já com o coração saudoso", de um de seus fundadores. O presidente nacional do partido, ACM Neto, afirmou que o político foi um dos fundadores e um dos "mais importantes quadros do nosso partido".
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), foi outro a manifestar pesar pela morte de Maciel, afirmando que ele foi um "homem de espirito público, aberto ao diálogo, um democrata".

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM-GO) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), também se manifestaram sobre a morte, dizendo que receberam com pesar e tristeza a notícia do falecimento de Maciel, desejando solidariedade aos familiares.

Já o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) lamentou a morte do ex-presidente da República, dizendo que o país perdeu um dos homens públicos mais importantes e fundamentais para a redemocratização do Brasil. O político disse que aprendeu muito com Maciel, com quem conviveu desde o início da sua carreira na política.
Ciro Gomes também foi outro político a lamentar a morte dele, afirmando que foi um "homem decente e de espírito público, que dignificou as melhores tradições pernambucanas na política brasileira".
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O presidente nacional do Cidadania, Roberto Freire, disse que o Brasil perdeu um grande homem público, enquanto o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) afirmou que Maciel foi um ser humano exemplar, cordial, discreto, estudioso, construtivo.
Outro a lamentar a morte do ex-vice-presidente foi o presidente do MDB de Roraima, Romero Jucá, o qual afirmou que "teve a satisfação de conviver com Marco Maciel, sendo que sua inteligência e seu jeito pacato e conciliador fez dele um exemplo para todos nós".

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD-RJ), o senador Fernando Bezerra (MDB), o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, o senador Antonio Anastasia (PSD-MG), o ex-ministro da Educação Mendonça Filho, dentre outros políticos, lamentaram a morte de Maciel, afirmando que o país perdeu um dos maiores "símbolos do diálogo".