Deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP)Michel Jesus/ Câmara dos Deputados

Por iG
A deputada Joice Hasselmann declarou nesta segunda-feira (14) que está de saída do PSL. Ex-aliada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), acusou o partido de “prostituição”.
“Estou saindo de mala e cuia. É uma decisão que já tomei há tempos. Não posso estar em um partido amorfo, que virou um balcão de negócios. O PSL hoje é um partido que se entregou ao bolsonarismo, ao próprio presidente da República, para que o presidente da legenda (Luciano Bivar) ganhasse um cargo na Mesa Diretora da Câmara”, afirma a parlamentar em entrevista ao jornal Estado de S.Paulo.
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“Para mim, o nome disso é prostituição. Não é uma questão de ter mudado de lado por bandeiras políticas. É um partido de cacique. Acabou isso de ser um partido liberal, de que quem manda é a bancada. É tudo mentira”, completa, explicando o motivo da saída do partido.
Eleita para o 1º cargo público em 2018, Hasselmann se tornou a mulher deputada federal mais votada da história, com expressivos 1,07 milhão de votos em São Paulo.
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A deputada chegou a ser líder do governo na Câmara, mas rompeu com o presidente Bolsonaro, a quem se tornou crítica.
“O presidente, hoje, paga aluguel para ser presidente. Esse aluguel, na negociação, se você somar todos os cargos, espaços públicos, custou R$ 200 bilhões. Só que essa grana é pública e essa teta pode secar. Quando não tiver mais dinheiro para pagar o aluguel, o impeachment vem, porque em qualquer país sério já teria vindo”, afirma Joice, que diz ter proposta de filiação de três partidos. 
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