Calheiros ainda anunciou que a lista de investigados pode aumentar, sendo atualizada semanalmente, a partir das informações que chegarem à CPI da Covid.Jefferson Rudy/Agência Senado
Renan Calheiros lista as testemunhas que foram colocadas na condição de investigados.
— Jornal O Dia (@jornalodia) June 18, 2021
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- Arthur Weintraub, ex-assessor da presidência da República apontado como um coordenador do gabinete - paralelo;
- Ernesto Araújo, ex-ministro das Relações Exteriores;
- Fábio Wajngarten, ex-secretário de Comunicação da presidência da República;
- Marcellus Campêlo, ex-secretário de saúde do Amazonas;
- Mayra Pinheiro, conhecida como capitã cloroquina, secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde;
- Hélio Angotti Neto, secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos;
- Carlos Wizard, empresário apoiador do governo Bolsonaro;
- Nise Yamaguche, médica oncologista apontada como participante do gabinete paralelo;
- Paulo Zanotto, médico virologista apontado como participante do gabinete paralelo;
- Luciano Dias Azevedo, apontado como autor da minuta de decreto para alterar a bula da hidroxicloroquina;
- Franciele Tardetti Fantinato, coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI).
A CPI recebeu documentos do Itamaraty mostrando que Queiroga se comunicou com o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, e defendeu em abril o tratamento precoce contra a doença. O depoimento de Queiroga na CPI foi classificado pelo relator como "pífio", inclusive com declarações mentirosas ao ter negado que defendia o uso de medicamentos sem eficácia comprovada e dito que possui autonomia do presidente Jair Bolsonaro na pasta.
O relator também afirmou que Queiroga levou um "puxão de orelha" da OMS ao ter cobrado agilidade no envio de vacinas ao Brasil após, no ano passado, ter atrasado os pedidos do imunizante e optado por comprar vacinas apenas para 10% da população do Brasil no consórcio Covax Facility, quando era permitida a opção pela compra de imunizantes para atender 20% ou até 50% da população brasileira. Integrantes do suposto "gabinete paralelo" que assessora o presidente Jair Bolsonaro durante a pandemia também são alvos da CPI.
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