Na última segunda-feira, dia 28 de junho, Wizard chegou ao Brasil e entregou seu passaporte à Polícia Federal.Fabiano Accorsi/Divulgação

Por iG
A CPI da Covid ouve o depoimento de Carlos Wizard nesta quarta-feira, 30. O empresário é acusado de integrar e ser um dos líderes do 'gabinete paralelo', que orientava as decisões do presidente Jair Bolsonaro durante o combate à pandemia do novo coronavírus.

Sua convocação foi aprovada no dia 26 de maio e o primeiro depoimento, agendado para 17 de junho. Wizard alegou que encontrava-se nos Estados Unidos e, por isso, não compareceu. Com isso, a CPI quebrou seus sigilos, solicitou condução coercitiva e a retenção de seu passaporte.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luis Roberto Barroso, concedeu a suspensão da condução coercitiva após o agendamento de outro depoimento aos senadores membros da comissão parlamentar de inquérito. Na última segunda-feira, dia 28 de junho, Carlos chegou ao Brasil e entregou seu passaporte à Polícia Federal.

No início da pandemia, em maio de 2020, Wizard afirmou que recebeu Eduardo Pazuello, então ministro da Saúde, e que teria a missão de 'forrar' o Brasil de cloroquina e hidrozicloroquina - medicamentos ineficazes contra a covid-19.
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Ricardo Barros
A CPI da Covid passou a ter interesse em ouvir o líder do governo Bolsonaro na Câmara dos Deputados após o depoimento dos irmãos Miranda, quando relataram que Bolsonaro citou o nome de Barros após ouvir a informação de que haveria irregularidades em contratos do Ministério da Saúde.
Ricardo passou a negar qualquer irregularidade e alegou que não há "dados concretos" que possam incriminá-lo e que que faltam "acusações objetivas".
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