Carlos Wizard fica em silêncio na CPI da Covid nesta quarta-feira, dia 30Edilson Rodrigues/Agência Senado
CPI da Covid encerra sessão após Carlos Wizard se recusar a responder perguntas
Amparado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Wizard fez apenas uma fala inicial aos senadores, e optou por ficar em silêncio durante as cinco horas e meia de interrogatório
Brasília - A CPI da Covid encerrou a sessão planejada para ouvir o empresário Carlos Wizard, apontado como integrante do suposto gabinete paralelo de assessoramento ao presidente Jair Bolsonaro em assuntos da pandemia. Amparado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), Wizard fez apenas uma fala inicial aos senadores, e optou por ficar em silêncio durante as cinco horas e meia de interrogatório promovido pelos integrantes da CPI.
Quando apresentou sua versão, Wizard negou que tenha participado ou tenha conhecimento do "gabinete paralelo" e afirmou também que nunca fez "qualquer movimento" para a compra de medicamentos para enfrentamento à covid ou financiamento de comunicação sobre o tema.
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Como mostrou o Broadcast Político, a decisão do empresário de ficar em silêncio não impediu o relator, Renan Calheiros, de fazer suas perguntas ao investigado. Mais que isso, Renan se amparou em vídeos em que o empresário fala em "forrar" o Brasil com medicamentos não comprovados cientificamente para tratar a covid e relembra o mês que passou junto ao ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello atuando como conselheiro da pasta.
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