O ex-diretor do Departamento de Logística do Ministério da Saúde Roberto Ferreira DiasPedro França/Agência Senado

Por O Dia
O ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, afirmou, nesta quarta-feira, 7, em depoimento à Comissão de Inquérito Parlamentar (CPI) da Covid-19, estar sofrendo perseguição por parte dos irmãos Miranda, por conta de vetos em nomeações de cargos.
De acordo com Roberto Dias, a denúncia feita pelo deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) é um ato de retaliação por ter negado o pedido de nomeação de cargos ao irmão do deputado, Luis Ricardo Miranda.
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“Confesso que neguei um pedido de cargo para seu irmão servidor. E por um momento pensei que pudesse ser uma retaliação. E confesso que sempre achei desproporcional demais. Mas agora, o que se deslinda, é a possibilidade de ter ocorrido uma frustração no campo econômico também”.
Roberto dias, quando foi questionado pelo relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), se teria feito pressões atípicas sobre Luis Ricardo Miranda, e acelerado o processo de importação da vacina Covaxin, como declarado pelo servidor da Saúde, afirmou nunca ter insistido em acelerar a aprovação da vacina. Confira no vídeo:
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Na sequência, Calheiros mostrou um documento que comprovaria a primeira proposta da Covaxin custando dez dólares. A bancada governista fez questão de negar a autenticidade do documento e começou um bate-boca entre os senadores.
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A principal discussão entre os senadores era se este documento seria ou não uma proposta oficial. O relator afirmava "A proposta verbal é uma proposta sim!" Enquanto outros senadores diziam "Não é proposta! É uma fake news! É uma memória de reunião e não uma proposta. Não force a barra".
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