Emanuela Medrades é diretora técnica da Precisa, empresa que teria intermediado as negociações para compra da vacina CovaxinAgência Senado
"Sr. presidente, já prestamos o depoimento na Polícia Federal sobre os fatos investigados e por intenção do meu advogado vou permanecer em silêncio", afirmou.
Diretora da Precisa diz que permanecerá em silêncio durante depoimento na CPI.
— Jornal O Dia (@jornalodia) July 13, 2021
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Diretora da Precisa disse que CPI a tratou primeiro como investigada.
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"É uma decisão que o ministro dá para protegê-la como investigada, mas não dá esse direito todo para que não responda questões que não são direcionadas a ele", disse o presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM).
A decisão provocou críticas na comissão. O senador Eduardo Braga (MDB-AM) sugeriu uma reunião da cúpula do Senado com o STF para padronizar a postura em relação aos depoimentos, que vem recebendo tratamento diferente nos julgamentos de habeas corpus quando os depoentes pedem o direito de ficar em silêncio.
De acordo com Braga, é preciso estabelecer um padrão para não parar os trabalhos. "No caso da doutora Emanuela, sequer investigada ela é e mesmo assim veio com uma liminar para que não se pronuncie", disse o emedebista.
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