Ato em João Pessoa (PB)Reprodução/@juanitogpvilar

Neste sábado, 3, manifestantes foram às ruas no terceiro ato nacional contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Levantamento conta com até 600 protestos marcados em cidades no Brasil, além de capitais no exterior, segundo levantamento da campanha “Fora Bolsonaro Nacional”. Ao menos 488 atos foram contabilizados, entre carreatas e manifestações presenciais. As informações foram levantadas pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. Os atos deste sábado receberam o nome de "24JForaBolsonaro".
Nos últimos meses, manifestantes foram às ruas em 29 de maio, 19 de junho e também no dia 3 de junho. Além do impeachment, os manifestantes pedem a “defesa da democracia, da vida dos brasileiros e do Fora Bolsonaro”. Duas pautas sempre lembradas são do aumento do valor do auxílio emergencial, diminuído pelo governo federal neste ano, e pela rápida vacinação da população brasileira.
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Assim como nos outros protestos, a maioria das pessoas usava máscara como medida de proteção contra a covid-19. Porém, em alguns momentos, houve aglomeração, mesmo com os alertas para o distanciamento social.
 
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No exterior algumas das cidades em que já registraram o protesto são: Berlim (Alemanha), Lisboa (Portugal), Viena (Áustria) e Nagoya (Japão). 
 
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Até o meio-dia, haviam sido realizadas manifestações em pelo menos cinco capitais, entre elas Recife e Belém, com críticas ao atraso da campanha de vacinação e ao disparo do desemprego e apelos pelo aumento do auxílio emergencial.

À tarde, estão previstos protestos em outras capitais, incluindo São Paulo, que costuma ser a maior, e Brasília.

Bolsonaro vive seu pior momento desde que chegou ao poder em 2019. Sua popularidade está no nível mais baixo, 24%, e as pesquisas indicam que nas eleições do próximo ano ele seria derrotado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A oposição apresentou em junho um "superpedido de impeachment", que condensa uma centena de pedidos já apresentados anteriormente à Câmara dos Deputados com mais de 20 denúncias diferentes contra o presidente. Mas, por enquanto, Bolsonaro tem apoio suficiente no Congresso para bloquear essas iniciativas.
*Com informações da AFP