Com votação rápida, alguns gastos geraram polêmica, como o item que prevê uma ampliação do fundo eleitoral de R$ 2 bilhões para mais de R$ 5,7 bilhõesAgência Brasil

O Movimento em Defesa do Serviço Público, formado por diversas entidades sindicais, decidirá nos próximos dias 29 e 30 a possibilidade de uma greve geral em todo o país contra a reforma administrativa (PEC 32). O debate sobre uma paralisação unificada envolvendo servidores municipais, estaduais e da União já está tomando as categorias, e será nas plenárias que o funcionalismo baterá o martelo.
A proposta reformula o RH brasileiro: cria novas formas de ingresso no setor público e extingue a garantia de estabilidade para futuros servidores — exceto as carreiras de Estado, que ainda serão definidas por lei específica.
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Diretor da Condsef e integrante do movimento, Rogério Expedito afirma que a mobilização é contra o fim da estabilidade, mas também em protesto a outras medidas previstas na PEC 32. "Há elementos no projeto que acabam com o serviço publico. O texto permite financiamento privado na saúde e educação, que devem ser garantidas pelo Estado", diz Expedito, que também faz parte da coordenação do Fonasefe.