Prints mostram a troca de mensagens do militar com adolescentesReprodução

Um capitão da reserva da Polícia Militar e subcomandante do Colégio Militar de Rio Verde foi indiciado por estupro de vulnerável e importunação sexual nesta terça-feira, 10. O homem, de 59 anos, havia sido preso depois de trocar mensagens com adolescentes, nas quais chegou a propor idas ao motel.


Preso no dia 1º de agosto em um posto de gasolina de Rio Verde, Goiás, o militar havia combinado de encontrar um adolescente e seu primo de 18 anos, para irem até um motel. Segundo informações do portal Metropoles, O encontro foi marcado por WhatsApp, no entanto quem conversava era o pai do adolescente, que fingiu ser o garoto. No dia seguinte ao encontro, a prisão preventiva do militar foi decretada, a pedido do Ministério Público de Goiás (MPGO).

O capitão foi afastado da função e transferido para o Presídio Militar, em Goiânia.

Segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO), durante as investigações do caso surgiram novas supostas vítimas do homem, então a corporação abriu novo inquérito para continuar apurando o caso.

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Carlos Roberto Batista, a investigação concluiu que o crime foi consumado. O investigador informou ao portal G1 que o capitão teria de fato encontrado os adolescentes um dia antes de ser preso e, na ocasião, passou a mão nas partes íntimas de um deles.

O delegado não informou quantas pessoas procuraram a polícia para denunciar o militar. Porém, ele afirma que os relatos são parecidos com o do adolescente.
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A família da vítima
Ao chegar em casa, o adolescente revelou que o militar passou as mãos em suas partes íntimas. Até então, a família nem suspeitava que o agressor era um policial.

“O que deveria proteger o seu filho, e isso dá uma sensação de impotência, porque nem sempre a gente está ao lado dos filhos da gente”, desabafou a mãe do adolescente.
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No final de julho, o militar voltou a abordar o adolescente em um clube. Após o menino ir embora com medo, o capitão deu seu número de telefone para o sobrinho de 18 anos, que também estava no local.

A partir daí, a família começou a se comunicar com o militar por mensagens de WhatsApp, como se fossem as vítimas. O oficial da PM teria utilizado palavras obscenas durante a conversa no aplicativo e, em pouco tempo, chegou a sugerir a ida até um motel.