Vice-presidente Hamilton Mourão Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Mourão diz que inquérito contra Sérgio Reis e Otoni de Paula está dentro do 'devido processo legal'
Vice-presidente reforçou, ainda, que é preciso aguardar o 'desenrolar' das investigações
Brasília - Durante conversa com jornalistas, na entrada do Palácio do Planalto, o vice-presidente Hamilton Mourão comentou a ação da Polícia Federal que investiga o cantor Sérgio Reis, o deputado federal Otoni de Paula (PSC-RJ) e outros oito homens por incitar atos violentos e ameaçadores contra a democracia. O vice-presidente afirmou que a operação ocorre dentro do 'devido processo legal' e que é necessário aguardar o 'desenrolar' da investigação.
"Existem denúncias, existe um inquérito em andamento. (Em) Um inquérito, para poder se obter as provas necessárias, como é que é feita a investigação? Seja por meio de depoimento das pessoas que estão investigadas, seja apreendendo material na busca dessas provas. Obviamente tudo com autorização da Justiça, se não foge aquilo que prevê o devido processo legal. Então vamos aguardar o que vai emergir disso tudo", declarou.
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Mourão destacou, ainda, que é necessário aguardar as investigações para que as pessoas não sejam 'crucificadas' pela opinião pública: "Para mim é o devido processo legal. Porque lamentavelmente o que ocorre é quando um processo desses começa, aí hoje com a divulgação que isso é dado, a pessoa imediatamente fica crucificada na opinião pública antes que termine o processo. Então tem que aguardar o desenrolar disso aí".
Além de Sérgio Reis e Otoni de Paula, o inquérito assinado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, abre investigação contra o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, mais conhecido como 'Zé Trovão', o cantor Eduardo Oliveira Araújo, os empresários Turíbio Torres e Alexandre Urbano Raitz Petersen e o presidente da Aprosoja Antonio Galvan e outros três homens.
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A medida determina que os alvos fiquem afastados do raio de um quilômetro da Praça dos Três Poderes, no Distrito Federal, além do bloqueio de suas respectivas redes sociais e os mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal no Rio e Brasília, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso, Ceará e Paraná.
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