Deputado federal Emerson Miguel Petriv, o ‘Boca Aberta’ (Pros-PR) Reprodução/ Câmara dos Deputados
O parecer ainda precisa ser aprovado pelo conselho, mas um pedido de vista coletivo adiou a votação da recomendação por dois dias úteis. Boca Aberta é acusado de fazer acusações infundadas contra o deputado Hiran Gonçalves (PP-RR) e de invadir uma unidade de pronto-atendimento (UPA) no Paraná.
Segundo o relator, Boca Aberta agiu de má-fé, ao buscar provocar a nulidade do processo, manipular a verdade dos fatos, apresentar documentos adulterados e abusar de suas prerrogativas para atingir a honra de colegas, de cidadãos e de servidores públicos.
A manifestação do deputado Boca Aberta no colegiado ficou marcada para a próxima sessão do colegiado, prevista para terça-feira (31).
Entenda o caso
Denúncia
O deputado teria iniciado um tumulto, constrangendo médicos, demais profissionais da saúde e guardas municipais que estavam no local. O episódio também foi mostrado pelo deputado em suas redes sociais, o que caracterizaria exposição indevida dos profissionais.
Notícia falsa
Boca Aberta acusou Hiran Gonçalves de ter sido condenado a devolver dinheiro aos cofres públicos e de ter recebido doação de empresa investigada na operação Lava Jato, entre outros fatos. Após solicitação para que apresentasse provas, segundo Alexandre Leite, Boca Aberta enviou documentos adulterados para o Conselho de Ética.
Ainda conforme o deputado Alexandre Leite, Boca Aberta agiu para dificultar o andamento do processo contra si no Conselho de Ética.
“O representado, em inúmeras oportunidades, diretamente ou por meio de seus assessores, recusou o recebimento das intimações ou se esquivou de recebê-las. A recusa em receber as intimações não condiz com a postura esperada de um parlamentar”, afirmou Alexandre Leite.
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