Rejeição a Bolsonaro sobe e Lula pode vencer no primeiro turno, segundo pesquisa Reprodução
Quaest: Bolsonaro lidera rejeição e Lula pode vencer eleição no 1º turno
Procura por nome de terceira via encolhe e abre margem para que petista seja eleito presidente sem a necessidade de segundo turno
Brasília - Uma pesquisa das eleições presidenciais de 2022, realizada pela Quaest Consultoria - e encomendada pela Genial Investimentos - apontou um complicadíssimo cenário eleitoral para o presidente Jair Bolsonaro: um crescimento na sua avaliação negativa, uma diminuição na procura por nomes de 'terceira via' e a possibilidade do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) vencer o pleito ainda no primeiro turno.
A condução do país é reprovada por 48% dos entrevistados - número que cresceu 4 pontos percentuais em apenas um mês. Sua avaliação positiva, porém, encolheu nos últimos trinta dias e passou de 26% para 24%. As regiões Nordeste, Sudeste e Sul foram as que apresentaram maior crescimento na rejeição ao mandatário.
Em relação ao ex-presidente Lula, o petista lidera as pesquisas no voto espontâneo - quando não se apresenta os nomes dos candidatos - com 23% das intenções de voto. Bolsonaro aparece com 15% e Ciro Gomes (PDT) registraria 1% dos votos. O número de indecisos chegou a notáveis 58%.
Com os nomes dos candidatos apresentados aos entrevistados, Lula continua na liderança com 46% da preferência do eleitorado. O atual presidente Jair Bolsonaro possui 26% das intenções, seguido de Ciro Gomes e João Doria (PSDB), que apresentam 8% e 6%, respectivamente. O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), conquistou um ponto percentual.
A pesquisa aproveitou para perguntar aos participantes "quem eles preferem que vença as eleições de 2022". Lula obteve 45% das respostas, um aumento de 3% em relação ao último mês. Bolsonaro percorreu caminho inverso e obteve 23% da preferência, uma diminuição de 3% nos últimos trinta dias. Nem Bolsonaro e nem Lula - ou seja, uma opção de terceira via - registrou uma queda de 3% nas respostas e passou de 28% para 25% das opiniões públicas.