Relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL)Jefferson Rudy/Agência Senado
Renan Calheiros, relator da #CPIdaCovid, fala sobre envolvimento de Marconny com o filho do presidente da República e diz que "corre por Brasília" a versão de que o nome de Jair Renan foi dado em sua homenagem - embora afirme que não acredita nessa hipótese. #ODia pic.twitter.com/jBLHGIUyuZ
— Jornal O Dia (@jornalodia) September 2, 2021
A sessão da CPI desta quinta-feira, 2, já começou mesmo sem a presença do depoente. Marconny Faria é apontado pelos senadores como lobista, não só da Precisa Medicamentos, mas de outros lobbys envolvendo o Ministério da Saúde. Segundo o presidente do colegiado, senador Omar Aziz (PSD-AM), a Polícia Legislativa do Senado já está no "encalço" de Faria para que ele seja conduzido ao senado e preste seu depoimento ainda hoje.
Aziz também informou que entrou em contato com a diretoria do hospital Sírio Libanês de São Paulo para confrontar a autenticidade do atestado médico oferecido ao empresário Marcos Tolentino, suposto integrante do esquema de favorecimento da Precisa na Saúde, que também já deveria ter sido ouvido pela CPI Aziz colocou em xeque a autenticidade do atestado, assim como fez com a autenticidade do atestado oferecido à Marconny Faria ontem após o médico responsável pelo documento entrar em contato com a cúpula da CPI para informar que notou "simulação" por parte do paciente.
O vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) afirmou que a comissão tem informações de que Marconny estaria tentando sair do país. Randolfe reforçou, ainda, que não descarta pedir sua prisão preventiva. Caso o depoente não compareça, o ex-secretário de saúde do Distrito Federal Francisco Araújo Filho, pode ser ouvido pela comissão, já que está presente no Senado e disposto a prestar depoimento.
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