Através do Twitter, diretor da Fundação Palmares insinua que não cumprirá decisão judicial
Na última segunda-feira (11), a Justiça do Trabalho determinou o afastamento de Camargo das atividades. Na prática, ele está proibido de nomear ou exonerar servidores, além de não poder contratar ou cancelar contratos com empresas terceirizadas
Diretor da Fundação Palmares insinua que não cumprirá decisão sobre Camargo - Reprodução
Diretor da Fundação Palmares insinua que não cumprirá decisão sobre CamargoReprodução
Brasília - O diretor do Departamento de Fomento e Promoção da Cultura Afro-Brasileira da Fundação Palmares, Marcos Petrucelli, insinuou, em sua rede social, que não vai respeitar a decisão da Justiça que determinou o afastamento do presidente do órgão, Sérgio Camargo, das atividades do órgão. Com o afastamento de Camargo, Petrucelli se tornou responsável pela presidência.
"Falei agora com Sérgio Camargo! A saber 1: por determinação judicial, eu, Marcos Petrucelli, agora sou o gestor de pessoal da @PalmaresGovBr. Posso contratar e exonerar quem eu quiser, inclusive o próprio Sérgio. A saber 2: NADA VAI MUDAR!!! @sergiodireita1 é o presidente!", escreveu ele na segunda-feira (11), ao comentar a decisão da Justiça do Trabalho.
E completou em outra postagem: "Vou cumprir à risca a determinação. Mas sempre depois de perguntar a você o que é preciso fazer! kkkkkkkk."
Entenda
Na última segunda-feira (11), a Justiça do Trabalho determinou o afastamento de Sérgio Camargo das atividades da Fundação Palmares. Na prática, ele está proibido de nomear ou exonerar servidores, além de não poder contratar ou cancelar contratos com empresas terceirizadas.
O presidente da Palmares também está proibido de promover intimidação ou assédio pelas redes sociais contra servidores e ex-servidores da Palmares.
A decisão foi tomada pelo juiz Gustavo Carvalho Chehab, da 21ª Vara do Trabalho de Brasília. O magistrado atendeu parcialmente a um pedido do Ministério Público do Trabalho (MPT), que havia pedido que Camargo fosse afastado do cargo por assédio moral e perseguição ideológica.
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