Presidente da República Jair Messias BolsonaroFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
As declarações foram dadas pelo presidente em uma transmissão nas redes sociais, já retirada do ar pelo Facebook, pelo Youtube e pelo Instagram. O presidente disse que documentos no Reino Unido teriam sugerido que pessoas vacinadas contra covid estariam desenvolvendo Aids "muito mais rápido que o previsto".
O presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, rebateu a associação. "As vacinas aprovadas pela Anvisa não induzem a nenhuma doença", garantiu.
Na avaliação do ministro, não caberia à Procuradoria-Geral da República apurar internamente, já que o Supremo foi acionado por meio de uma notícia crime. Ele afirma também que a PGR terá o acompanhamento do Supremo durante a investigação.
"não basta ao órgão ministerial que atua perante a CORTE, no caso, a Procuradoria-Geral da República, a mera alegação de que os fatos já estão sendo apurados internamente. Para que a supervisão judicial ocorra de modo efetivo e abrangente – inclusive em relação à futuro arquivamento e incidência do artigo 18 do CPP – é indispensável que sejam informados e apresentados no âmbito do procedimento que aqui tramita, documentos que apontem em quais circunstâncias as investigações estão sendo conduzidas, com a indicação das apurações preliminares e eventuais diligências que já foram e serão realizadas. Apenas dessa forma é possível ter uma noção abrangente e atualizada dos rumos dessa fase da persecução criminal", escreveu o magistrado.
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