Governador Rui Costa fala em pior tragédia no estado baianoDivulgação/GOVBA
"A Bahia está devastada e ainda não é possível estipular quando as estradas vão ser recuperadas. Não sabemos a extensão. Vamos ter que olhar, caso a caso, a solução técnica. Em alguns lugares vamos ter que mudar a opção. Uma ponte de 50 metros de largura, por exemplo, que foi levada pela água pode ser um pouco maior, com 70 metros, para facilitar a passagem do rio", adiantou.
Ainda segundo Costa, não será permitido que casas voltem a ser construídas em áreas de risco, próximas a rios ou em terrenos propensos a deslizamentos. O governador esclareceu que a prioridade das obras serão pontes e estradas essenciais que ligam os municípios a outras regiões e que estejam em locais de mais fácil acesso.
"A sensação que nós temos é, pelas imagens que vemos, de um grande bombardeio em todo o estado", disse o governador. Ele acrescentou que pelo menos 50 cidades tem casas embaixo d'água. "Agora que a água começa a baixar, a gente vê o estrago que foi feito em casas de pessoas simples, que fizeram um esforço danado para erguê-las."
Auxílio
O governador está em Ilhéus, onde estão centralizadas as operações para atender a população afetada. Na entrevista, ele agradeceu a ajuda de diversos estados entre eles Maranhão, Ceará, Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Mato Grosso e o Distrito Federal, que já anunciaram ajuda com recursos, donativos e até envio de bombeiros para socorrer a população.
Sobrevoo
Às 11h, está prevista uma coletiva dos ministros em Ilhéus (BA). O ministro da Cidadania, João Roma, visitou no domingo, 26, a cidade de Ilhéus e outras áreas afetadas. No município, Roma afirmou que é crucial retirar as famílias das áreas de risco.
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